Região: Paraná registra mais 3 mortes de macacos infectados pela febre amarela

A Secretaria da Saúde do Paraná divulga  o boletim quinzenal da Febre Amarela com o registro de 3  novas epizootias (morte de macacos) confirmadas nos municípios Cruz Machado, Honório Serpa e Palmas.

O período epidemiológico, com início em julho, soma até o momento 87 notificações de epizootias: 11  foram confirmadas como morte de macacos contaminados pela febre amarela; 32 foram descartadas; 35 são apontadas como indeterminadas e 9 seguem em investigação. Neste período o Paraná não registra casos de febre amarela em humanos. Das 10 notificações registradas, 9 foram descartadas e uma segue em investigação.

“Apesar de não termos casos de febre amarela em humanos, estamos em alerta para a circulação do vírus em função das mortes de macacos confirmadas. Estes animais não transmitem a doença; da mesma forma que o homem eles são contaminados. Por isso os macacos são considerados sentinelas e sinalizadores da presença do vírus”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.

Vacina – Como a circulação viral existe no estado,  a Sesa recomenda à população a vacinação contra a febre amarela. A vacina está disponível em toda a rede de saúde pública e quem tem entre 9 meses de idade e 59 anos e nunca tomou uma dose deve se vacinar.

Os sintomas iniciais da febre amarela são febre de início súbito até sete dias em pessoa não vacinada, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dor no corpo, dor abdominal: ou seja se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue. A febre amarela pode ter evolução rápida, em cerca de 10 % dos casos, para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos e falência

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