Depois do lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde (MS), nesta semana, o Governo do Estado está preparando a logística de distribuição de imunizante no Paraná.
A Secretaria de Estado da Saúde realizou nesta quinta-feira (17) uma reunião técnica para alinhar e organizar o Plano Estadual de Vacinação. A pasta segue o Programa Nacional de Imunização (PNI) e organiza a rede do Estado para que todos os grupos prioritários recebam as doses quando a vacina for regulamentada e disponibilizada para a população.
“Estamos trabalhando há mais de 90 dias com a organização da logística para que o Paraná esteja preparado para quando a vacina for viabilizada. Todas as providências no sentido de alinhar a rede, para que essa vacina chegue de forma rápida e segura a todos os 399 municípios paranaenses, estão sendo tomadas pelo Governo do Estado”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.
ESTRUTURA – A secretaria possui uma estrutura robusta de armazenamento e distribuição como parte do esquema de vacinação. O maior desafio, de acordo com o diretor-geral da pasta, Nestor Werner Junior, será traçar diferentes estratégias para o manejo e a logística de armazenamento do imunobiológico.
“O esquema de vacinação está muito bem consolidado no Estado, temos uma grande expertise no que diz respeito à distribuição das doses. O plano para a vacinação contra a Covid-19 é prioridade para nós, precisamos apurar agora possíveis fragilidades do sistema para que estejamos preparados para a distribuição efetiva e organizada”, disse.
O diretor disse que o grande fator de êxito na campanha de vacinação será a agilidade na distribuição. “A expectativa é que quando as vacinas chegarem ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), a Saúde consiga dispensar as doses em menos de um dia para todas as 22 Regionais e, consequentemente, atender os 399 municípios do Paraná com rapidez”.
O Governo do Estado já fez uma reserva financeira para uma eventual compra da vacina. São R$ 200 milhões já previstos na Lei Orçamentária Anula (LOA-2021). Além disso, elaborou a seguinte estratégia para operacionalizar a vacina da Covid-19:
– Adquiriu cerca de 11 milhões de seringas;
– Aberto registro de preço para aquisição de 16 milhões de
Seringas;
– 31 câmaras frias para armazenamento – previsão recursos do
Ministério da Saúde e licitação em três meses;
– 1.850 salas de vacinações no Estado já existentes – em estratégia
com os municípios;
– Possibilidade de ampliação de locais de vacinação com a
estratégia extramuros;
– Abertura de novos processos de aquisição de seringas,
agulhas, e outros materiais;
– Processo licitatório de R$ 22 milhões em andamento para aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, luvas, gorros, avental, algodão;
– Aquisição de 70 câmaras frias de 1,2 mil litros (previsão de
30 dias);
– 21 câmaras frias já adquiridas pela Vigilância Sanitária, com previsão de chegada em 15 dias;
– Freezers (produção de gelo) e equipamentos de ar-condicionado
– 110 câmaras frias para 98 municípios em processo de compra para localidades com até 100 mil habitantes. Previsão em dois
meses (já em andamento);
– 4 contêineres refrigerados de 40 pés para armazenamento de
100 mil doses de vacinas cada, com capacidade de 400 mil doses
no Cemepar (já em andamento);
– 17 ª Regional de Saúde já locou um container de 20 pés para
armazenamento de 50 mil doses de vacina;
– 4 caminhões refrigerados já fazem a distribuição de vacinas e
deve haver ampliação de novos veículos e o número de veículos deve ser ampliado;
– Perspectiva de implantação de câmaras modulares para armazenamento frio nas 22 Regionais de Saúde, se necessário.
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