Um pico de infecções por coronavírus durante o verão britânico atrasou os resultados do teste da possível vacina contra covid-19 da AstraZeneca, levando a farmacêutica a adiar a entrega de vacinas ao governo do Reino Unido. Na quarta-feira (4) a AstraZeneca informou que só receberá 4 milhões de doses da vacina em potencial neste ano – a estimativa inicial era de 30 milhões de doses até 30 de setembro.
Nesta quinta-feira (05), a AstraZeneca disse que está segurando as entregas enquanto aguarda os dados de testes clínicos de estágio avançado para maximizar a duração dos suprimentos nas prateleiras. A empresa está mantendo as vacinas congeladas em grandes contêineres e só acrescentará um último ingrediente, mantendo-as em frascos e preservando-as em temperatura de geladeira quando a vacina estiver perto de obter uma aprovação.
“Estamos um pouco atrasados nas entregas, e é por isso que a vacina vem sendo mantida em forma congelada”, disse o presidente executivo, Pascal Soriot, em uma teleconferência.
Soriot acrescentou que a AstraZeneca está “totalmente” preparada para lançar a vacina quando estiver pronta e disse que o cronograma semanal de entregas da empresa deve acompanhar aproximadamente o que o governo britânico tem em mente para seus planos de vacinação.
A AstraZeneca e sua parceira no projeto, a Universidade de Oxford, disseram que os dados dos testes de estágio avançado devem surgir ainda neste ano.
Mais
Alimentação balanceada: Estado contrata mais 70 nutricionistas para atuar nas escolas
Secretaria da Saúde divulga novo boletim da dengue com mais 239 casos
Volume de vendas do comércio do Paraná cresce 5,5% de janeiro a agosto de 2024