Vereador Expressa Profunda Preocupação Diante de Ordem Judicial e Histórico de Promessas Não Cumpridas

Trinta e três famílias do terreno  Silibrandi, em Pato Branco, estão na iminência de serem despejadas, após o 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) ser notificado para reunir força policial e executar uma ordem de reintegração de posse. A notificação, vinda da Coordenadoria Especiais de Mediação de Conflitos da Terra (CTERA PM Paraná), exige que a PM de Pato Branco monte um efetivo em até 5 dias, colocando estas famílias à beira de um desfecho incerto nos próximos 5 a 10 dias. O vereador Claudemir Zanco (PL), líder da bancada, recebeu o comunicado pela manhã e expressou grande preocupação, anunciando que buscará reunião com o prefeito e o secretário de assistência social para discutir a situação.

Um Histórico de Expectativas e Frustrações

A ordem de reintegração de posse baseia-se em um documento de 2021. Ao longo dos anos, diversas intenções de doação do terreno foram levantadas, criando uma expectativa na população que, no entanto, “não saiu do papel”. Em 2024, o “documento do Criado” foi revogado sem que qualquer ação concreta fosse tomada para as famílias. A situação é agravada pelo fato de que, em 2021, o município de Pato Branco firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, comprometendo-se a doar um terreno ou um local para a transição dessas 33 famílias, o que “não ocorreu”.

Recentemente, uma nova tentativa de recadastramento das famílias havia sido iniciada pela Prefeitura de Pato Branco, visando classificar os moradores conforme a aquisição do terreno (compra, pagamento parcial, compra de terceiros) para oferecer apoio. Contudo, essa iniciativa foi interrompida pela chegada da notificação judicial para a reintegração. O vereador também relembrou promessas de deputados de Brasília sobre a facilidade de “troca de dívidas do IPTU pelos terrenos”, mas ressaltou que, “de fato nada foi feito”.

Preocupação e Apelo por Soluções

Diante do cenário, o vereador Zanco expressou sentir-se “de mãos atadas” e “sem saber o que fazer”, uma vez que o processo judicial tramita há anos e agora chegou à sua finalização. Ele lamenta a “falta de uma alternativa de apoio para essas famílias” na cidade de Pato Branco e questiona qual será a iniciativa da prefeitura ou do secretário de ação social diante do “desfecho final”. Zanco se colocou à disposição para apoiar qualquer projeto ou alternativa que a administração possa encontrar para tentar uma solução para as 33 famílias. O vereador relembrou uma experiência passada onde ajudou no transporte e apoio a famílias durante uma reintegração no local conhecido como Lago Azul, expressando sua torcida para que “realmente tudo termine bem e essas famílias não sejam prejudicadas”.

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