A vereadora Thania Caminski usou a esta tribuna com o coração repleto de sentimentos que não podem ser facilmente descritos para falar de uma causa que precisa da nossa atenção, do nosso empenho e, acima de tudo, das nossas ações. A causa que hoje trago à tona é a campanha Abril Laranja, um movimento que visa conscientizar e combater a crueldade contra os animais. Mais do que um simples mês de reflexão. Ela disse que movimento Abriu Laranja é um grito de alerta, é um convite para a transformação, é uma chamada para a responsabilidade de todos nós. Nesse mês queremos destacar o quanto é urgente lutar contra a crueldade animal que se manifesta de diversas formas em nossa sociedade. São maus-tratos, abusos físicos e psicológicos, abandono, exploração de animais em atividades que os expõem a sofrimento.
“E como enquanto sociedade precisamos nos unir e dizer não. E aqui também gostaria de estar destacando um importante avanço que precisamos falar da Procuradoria Especial da Defesa de Proteção dos Direitos dos Animais, que tem um papel fundamental no fortalecimento da legislação de proteção aos animais e na fiscalização do cumprimento dos direitos que garante a integridade física e emocional deles. Então a Procuradoria atua na defesa dos animais, não apenas no aspecto legal, mas também nas ações educacionais e de conscientização”, disse, pois tem sido um pilar importante para assegurar que os direitos dos animais sejam respeitados e que os culpados por abusos sejam punidos. Então é muito triste a realidade que hoje a cidade de Pato Branco passa. Hoje gostaria de colocar ali umas fotinhos, Mariana e Manu. Para ela, vivemos uma situação muito triste na causa animal, devido à grande quantidade de abandonos, às violências causadas aos animais. São ninhadas, vocês podem ver o abandono, isso é corriqueiro. Às vezes as pessoas falam, ah, por que a Thania não está na câmara? Eu estou salvando vidas. Isso é diariamente o que acontece na cidade de Pato Branco. Filhotinhos, mãezinhas abandonadas.
Então o pessoal fala em políticas públicas. Políticas públicas nós temos demais, porque não adianta nós ter um monte de políticas públicas e elas não sejam cumpridas. A gente vê aí, em toda a região, os maus-tratos, os crimes de maus-tratos são punidos. As pessoas são punidas, elas respondem por isso.Aqui em Pato Branco, infelizmente o que a gente vê é que a pessoa entra por uma porta e sai por ela. Aí é enxugar gelo. As pessoas se acham no direito de punir, de praticar essas violências que vêm causando aí no dia a dia da cidade de Pato Branco.Então o que acontece? Eu, como protetora, eu não tenho nem palavras de dizer para vocês o que a gente passa. A crueldade que a gente vê e simplesmente aí fica impune. E as pessoas se acham no direito de continuar.
Isso é revoltante, porque não adianta termos políticas públicas se elas não são efetuadas. O que adianta? Não adianta você ficar fazendo políticas públicas se nada adianta. Isso não é seguido em frente. Então o que nós precisamos aí é precisar estar punindo essas pessoas que cometem esse absurdo. Porque nós estamos falando, não é porque é um bicho. Nós estamos falando de vidas.De vidas. Então é revoltante o que a cidade de Pato Branco não é exemplo. Eu sinto muito em falar. Não somos exemplo na causa animal devido a isso daí. Isso daí age normalmente como se eles não fossem nada. Como se eles não sentissem dores. Muito revoltante para nós. Como protetora aí, eu não tenho nem palavras para falar para vocês. O trabalho ali é 24 horas. É 24 horas com esses animais. Precisamos sim da casa de passagem, o qual o dinheiro está aí nos cofres da prefeitura. Não é porque nós queremos a casa de passagem.
É porque a gente vai ter onde está encaminhando esses animais que são abandonados à própria sorte. Então nós precisamos a casa de passagem com urgência para estar colocando esses bichinhos. Para dar tratamento para eles. E posteriormente para eles irem para uma feirinha de adoção. Então é muito importante a casa de passagem. Estou bem feliz que fiquei sabendo através do secretário que chegou o carro da causa animal. O que vem aí ajudar muito a causa animal aí na cidade de Pato Branco. Mas assim, se nós não tivermos consciências, de nada adianta. Se nós não tivermos a legislação sendo cumprida, estamos enxugando gelo. Isso é um absurdo. Isso não pode continuar. Não adianta a gente fazer aqui palestra falando, abordando o assunto, falando disso.
Coisa que isso é sempre feito. E não adianta de nada falarmos aquilo que a gente já sabemos. Nós temos que agir. As coisas têm que ser executadas. Falar e ficar perdendo seu tempo de falar o que nós já sabemos, não leva a nada. Então é deplorável a situação. Eu me peguei essa semana, duas pessoas me ligando. Eu quero saber qual que é a lei, porque não pode ter animais na rua. Ficam passando na minha calçada, ficam fazendo xixi, cocô na minha calçada. Vocês conseguem ter a dimensão da… As pessoas estão odiando os animais. Elas não conseguem entender que os animais são criaturas de Deus, igual nós somos. E eles não podem ver um bichinho passar na calçada. E o que vem acontecendo na nossa cidade? É envenenamento constantemente. Um absurdo, porque para você dar um pote de água, uma raçãozinha, você não pode. Agora para gastar o dinheiro para ir comprar um veneno, você pode. Então o que eu tenho visto é que as pessoas estão agindo assim. E isso é revoltante, meu Deus. Estão espalhando na cidade que a pessoa que coloca um potinho de água, uma ração em sua calçada, que são poucas as pessoas que têm essa consciência, elas não podem, porque elas vão ficar irresponsáveis pelo animal.
Elas que vão responder para o animal. Isso é um absurdo que vem passando na cidade de Pato Branco. A gente sempre pede que as pessoas não custem nada. Vivemos um calor estressante e excessivo. É asfalto. Esses bichinhos andam quilômetros e quilômetros procurando uma água para tomar, para matar sua sede. Então isso é lamentável que venha acontecendo. Eu me sinto assim, na causa animal, como é minha bandeira, eu me sinto amputada. Amputada devido a todas essas violências que estamos sofrendo na causa animal. E o pensamento dessas pessoas. Essas pessoas estão sendo incomodadas por causa de um bichinho. Gente, sabemos o grande número que tem de abandono na cidade de Pato Branco. Segundo a vereadora, tem que recolher. Onde que eu vou comportar todos os animais numa cidade toda? Isso não existe. A gente tem que começar a denunciar. A denunciar aquele bichinho lá, ele tem tutor. O tutor dele é responsável por ele. Eu não tenho onde comportar. Eu tenho a minha casa lotada de animais. Que quando amanhece na minha casa, eu digo francamente para vocês, é uma estrebaria. De tantos animais que eu tenho.
Só que igual eu sempre falo, é uma escolha minha. São animais tirados de maus tratos. São animais tirados diante dessa situação, dessa sociedade que é revoltante. Então, o que eu quero dizer para vocês é que parece assim que você não vê uma melhora. Você não vê uma conscientização das pessoas de olhar o bichinho com outra visão. Você só vê crescendo cada vez mais que não querem saber dos bichinhos.Pedir para a população é que denuncie os meus tratos. Quantos animais tem aí no fundo dos lotes, amarrado em correntes curtas, que não pode nem se moverem, sem uma água, sem uma comida, no sol escaldante, e está lá. Então, não pegue. Então, as pessoas que verem, denuncie. Denuncie, acredito aí que o meio ambiente vai olhar com todo carinho nesse trabalho aí da causa animal, porque a gente não pode mais aceitar. Igual eu falei, políticas públicas temos sobrando. “Igual eu sempre falo, leis nós temos. Mas o que está nos faltando é a justiça”, concluiu.
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