O vereador Claudemir Zanco comentou que não tinha essa informação do custo que foi colocado, então é para não fazer. Realmente, você cobrar em torno de R$ 35 mil por dia das empresas locais fazerem um evento, utilizando a estrutura do parque, que foi construída com dinheiro público e para fortalecer o comércio em feiras ou da própria prefeitura ou dos setores setoriais, o intuito principal é para fazer a utilização daquele espaço. Agora, com esse valor, a casa com certeza se coloca à disposição para a gente fazer, quem sabe, uma audiência pública aí com os representantes de cada segmento, né? Ou quem sabe até esta casa criar uma lei para regulamentar o uso deste espaço. Agora, realmente, é para dificultar, é para que ninguém use.
“Então, a Expopato que teremos 10 dias, que custo que vai ter a Expopato? O objetivo principal, que é a utilização, que é o fomento ao comércio, nesse valor que foi colocado, é para não utilizar. Então, contem com o apoio da casa nesta caminhada para rever esta situação, afirmou o vereador. Ele acredita que o Secretário de Desenvolvimento da cidade de Pato Branco não se ateve a este valor colocado. Ele que também é empresário, também representa uma entidade que é a Associação Comercial de Pato Branco. Assim, você acaba limitando e dificultando a utilização do espaço O anterior já era 14, 15 mil para a utilização só do barracão. Se utilizasse o parque, tinha mais um custo adicional.
O vereador Joecir Bernardi comentou que é o melhor espaço público de Pato Branco para grandes eventos, que a função dele é ser utilizada, quanto mais utilizar, mais otimiza até o custo. No passado houve um debate muito grande no financiamento desse espaço, no fechamento da gestão do ex-prefeito Agostinho Zucchi, onde a gente financiou R$ 20 milhões, onde R$ 10 milhões era para esse espaço, e mais R$ 5 milhões, se não me engano, para algumas ruas de asfalto, e mais R$ 5 milhões para a calçada. Foi financiado, entrou a pandemia, alterou demais o custo. Na legislatura passada, acho que uma ou duas vezes a gente votou aumento de aditivo, valor, porque a gente entende que realmente é um espaço necessário, útil para a cidade.
“O que nós não podemos é bloquear a utilização dele financeiramente. Eu acho que é um espaço, sim, que tem que ser cobrado, se não banaliza, mas o que nós não podemos é inviabilizar para o comércio local, principal espaço de exposição, acredito eu, é o do Município de Pato Branco. Então, faço um pedido aí, uma reanálise, através da liderança do governo, que é um decreto do prefeito, para pensar melhor, e se padronizou esse custo para todo o parque, ou seja, eventualmente vai inviabilizar as feiras de animais, ou será que foi só para esse espaço? Então, primeiro, isonomia, se aumentou para todo mundo, que daí vai ser muito pior, acho que o correto é tentar chegar a um meio termo e ajustar, para ter um evento daquele tamanho, praticamente a função, no caso aqui da feira, é só ceder o espaço”, comentou o vereador.
Já o vereador Fabrício Preis de Mello acredita que no decreto 10.199 existem algumas coisas que precisam ser adequadas, mas a gente sabe da premissa de que aqui existem algumas regras, regramentos que devem ser cumpridos. Principalmente com a utilização do espaço, a questão da pós-evento, manutenção, sobra para quem, muitas vezes fica o desgaste e quem que vai cobrir essa situação. Então, além do desenvolvimento, a gente sabe que isso é muito importante para vários setores, principalmente, quando a gente vê a nossa economia que está balançando demais. Então, a gente também é parceiro nessa causa.
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