Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer reforça compromisso com acolhimento e ampliação de atendimentos em Pato Branco

  Prestação de contas e novos projetos da Fundação

Em uma apresentação recente na Câmara de Vereadores, Cirene Vanzela Miotto, presidente da Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer, compartilhou um panorama detalhado sobre as ações, conquistas e desafios da instituição, que há quase três décadas atua no apoio a pacientes oncológicos e suas famílias no Sudoeste do Paraná. Acompanhada por membros da equipe técnica — entre eles psicóloga, assistente social e profissionais de odontologia —, Cirene destacou a importância das emendas impositivas municipais para o fortalecimento da entidade, que é referência regional em acolhimento e suporte aos pacientes diagnosticados com câncer. “Nosso objetivo é mostrar o quanto uma emenda impositiva pode auxiliar na gestão da Fundação. O papel da instituição é acolher e fortalecer os vínculos familiares num momento tão difícil, que é o diagnóstico de um câncer em casa”, ressaltou a presidente.

Tradição e compromisso com a comunidade

A Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer foi criada em 1997, a partir da iniciativa de líderes locais que perceberam a ausência de atendimento oncológico na região. Desde então, a entidade cresceu, consolidando-se como um pilar de apoio psicológico, social, nutricional e jurídico para centenas de pacientes e familiares. Durante a apresentação, Cirene destacou a relevância do trabalho humanizado desenvolvido pela equipe multiprofissional. “Nosso papel é ajudar as famílias no enfrentamento, garantindo que ninguém passe por essa jornada sozinho”, afirmou.

Recursos públicos e avanços nas obras

Em 2024, a Câmara Municipal destinou R$ 650 mil em emendas impositivas para a Fundação, com o objetivo de concluir obras de ampliação na sede. O recurso, segundo Cirene, já passou por todas as etapas burocráticas e está prestes a ser liberado pelo município. Esses investimentos permitirão a expansão da estrutura física e dos serviços oferecidos, contemplando a reforma completa dos setores de radiologia, recepção, bebedouros, informática e demais espaços de atendimento. “É aqui que está investido o dinheiro do cidadão patobranquense — na melhoria da estrutura e do cuidado com as pessoas que enfrentam o câncer”, enfatizou Cirene.

A presidente também destacou a ampliação da capela e a expansão de 365 metros quadrados na sede da Fundação, reforçando o compromisso com um ambiente mais acolhedor e digno para os pacientes.

A nova fase: ampliação de serviços e inovação no atendimento

Para 2025 e 2026, a Fundação planeja novas frentes de atendimento. Uma das mais significativas é o início do serviço odontológico especializado para pacientes em quimioterapia, que sofrem com bucosites (inflamações na boca). Graças a uma parceria com o Sicredi, a Fundação recebeu um aparelho de laser terapêutico, e o atendimento já começou nesta semana, com resultados positivos. Além disso, está prevista a ampliação do atendimento psicológico e social. Atualmente, a Fundação conta com uma psicóloga com carga de 20 horas semanais, mas a expectativa é dobrar essa capacidade com o apoio de novas emendas parlamentares.

Outro avanço importante será a oferta de alimentação aos pacientes que viajam de outros municípios para consultas em Pato Branco. “Muitos saem de casa às sete da manhã e chegam só às dez ou onze. Queremos oferecer um café da manhã, um lanche, um gesto de cuidado e acolhimento”, destacou Cirene.

A força da comunidade e o papel das emendas

Cirene recordou o início da trajetória da Fundação, quando os recursos vinham de campanhas simples e doações populares. “Tudo começou com garrafões e moedinhas. Hoje, evoluímos, contamos com estatutos, emendas e uma rede de apoio que nos permite manter e ampliar o atendimento”, relembrou emocionada. Ela reforçou que, embora a solidariedade da comunidade continue essencial, o apoio de vereadores, deputados e órgãos públicos é indispensável para garantir a sustentabilidade da instituição. “A Fundação tenta caminhar sozinha, mas não consegue. Precisamos de parcerias e projetos contínuos para que a população não carregue sozinha o peso financeiro de manter essa entidade tão necessária”, afirmou.

Uma mensagem de esperança

Encerrando sua fala, Cirene Vanzela Miotto expressou gratidão e esperança: “A Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer está aqui para colaborar e crescer junto com a cidade. Que tenhamos menos câncer e mais vida.” Com quase 30 anos de história, a Fundação segue como símbolo de solidariedade, resiliência e compromisso com a saúde pública, lembrando que — como diz o lema apresentado no vídeo institucional — “a obra não pode parar, porque a vida não pode esperar.”

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