Com empatia, ciência e dedicação, médicos e médicas transformam o ato de cuidar em um compromisso profundo com a vida. Celebrado em 18 de outubro, o Dia do Médico é um convite para reconhecer o trabalho daqueles que, com mente e coração, dedicam seus dias ao bem-estar do outro. Mais do que uma profissão, a Medicina é uma missão de humanidade — que exige sensibilidade, escuta, estudo constante e coragem diante dos desafios diários. Em cada consulta, em cada diagnóstico e em cada gesto de atenção, há uma escolha genuína: servir à vida. É essa entrega silenciosa que torna esta data tão significativa.
Ser médico é estar na linha de frente do cuidado humano. É acolher o sofrimento, renovar a esperança e testemunhar a superação. É enfrentar jornadas longas e intensas, em que cada decisão pode representar a diferença entre a dor e o alívio, o medo e a confiança. Por trás de cada profissional da saúde, há pessoas que equilibram técnica e afeto, que unem conhecimento e empatia, e que, mesmo diante do cansaço, continuam acreditando no poder transformador de um gesto de cuidado.
Nos últimos anos, especialmente após a pandemia, o papel do médico ganhou ainda mais destaque. O mundo inteiro presenciou a força desses profissionais, que se colocaram em risco para proteger vidas, muitas vezes abrindo mão do convívio familiar e do próprio descanso. Essa dedicação inabalável reafirmou a imagem do médico como símbolo de compromisso, ciência e humanidade. Mas a Medicina não vive apenas nas emergências e nos hospitais. Ela se faz presente na atenção primária, na pesquisa científica, na prevenção de doenças e no acolhimento cotidiano de quem busca orientação e conforto.
Médicos e médicas acompanham a vida em todas as suas fases — do nascimento ao envelhecer — e são pilares essenciais na construção de uma sociedade mais saudável, solidária e justa. A escolha do dia 18 de outubro não é casual: ela remete a São Lucas, o evangelista e médico, padroeiro dos profissionais da Medicina. Símbolo de compaixão e cuidado, São Lucas representa a união entre fé, ética e vocação — um legado que inspira gerações de médicos a escrever, com serenidade e coragem, histórias de dedicação que, muitas vezes, passam despercebidas, mas transformam vidas.
Em um tempo em que a tecnologia avança e as ferramentas digitais ampliam as possibilidades do diagnóstico e do tratamento, é essencial lembrar que nenhum algoritmo substitui o olhar humano.
A escuta atenta, o toque que acolhe e a palavra que conforta permanecem como instrumentos insubstituíveis da cura. É nesse equilíbrio entre ciência e sensibilidade que reside a verdadeira grandeza da Medicina.
Neste Dia do Médico, mais do que homenagear, é tempo de agradecer.
Agradecer a cada profissional que se doa, que estuda incansavelmente, que enfrenta noites de plantão e desafios diários movido por um único propósito: cuidar das pessoas.
Ser médico é acreditar que sempre há algo a ser feito, uma vida a ser tocada, uma esperança a ser renovada.
Mais do que um ofício, é um compromisso com a humanidade.
E celebrar o Dia do Médico é reconhecer que, por trás de cada diagnóstico, há uma história de empatia, ética, ciência e amor à vida.
Vilson Geraldo de Campos é médico e coordenador do curso de Medicina da Afya Centro Universitário de Pato Branco.
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