Na Sessão Ordinária desta quarta-feira (18), os vereadores formaram Comissão Processante (CP) para apurar suposta infração político-administrativa do prefeito municipal, por omissão na nomeação da chefia da Ouvidoria Geral. No Grande Expediente, o vereador Alexandre Zoche (PRD) falou sobre o “Esporte pato-branquense”. Na Participação de Convidados, a coordenadora do Hemonúcleo de Pato Branco, Silvia Pecin Acosta, falou sobre as ações do “Junho Vermelho”. Ainda, foram apresentados e aprovados 15 requerimentos e 11 indicações.
Comissão Processante (CP)
Após a leitura do Ofício – Denúncia nº 4, de 2025, encaminhado por meio do Protocolo on-line nº 97/2025, pelo cidadão Gustavo Felipe de Castro, pedindo providências para apuração de suposta infração político-administrativa do prefeito municipal, por omissão na nomeação da chefia da Ouvidoria Geral e consequente comprometimento institucional do serviço público, foi aberto para votação e, com seis votos favoráveis, o plenário decidiu pelo recebimento da denúncia. Votaram favoráveis, pela abertura da Comissão Processante (CP), os vereadores Alexandre Zoche (PRD), Anne Gomes (PSD), Diogo Grando (PRD), Joecir Bernardi (PSD), Rafael Foss (União Brasil) e Rodrigo Correia (União Brasil). Foram contrários os vereadores Claudemir Zanco (PL), Eduardo Dala Costa (Republicanos) e Fabricio Preis de Mello (PL).
Atendendo ao disposto no Decreto-Lei nº 201, de 1967, e decidido pelo recebimento da denúncia, durante a Sessão já deveria ser constituída a CP, com três vereadores sorteados e, dentre eles, definidos o presidente e o relator. Com isso, a CP ficou composta pelo presidente, vereador Joecir Bernardi (PSD); pelo relator, vereador Rafael Foss (União Brasil); e pelo membro, vereador Fabrício Preis de Mello (PL).
Grande Expediente
No Grande Expediente, o vereador Alexandre Zoche (PRD) falou sobre o “Esporte pato-branquense”.
“Pato Branco tem no seu DNA o esporte, com uma história marcada pelo voluntariado e pela dedicação. Desde os tempos de Internacional e Palmeiras até os primeiros passos do futsal no Grêmio Industrial, o esporte sempre esteve presente. Grandes eventos como os Jogos Abertos de 1989 marcaram época. Após a extinção da FESPATO, em 1998, houve um enfraquecimento, mas em 2013 surgiu a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, retomando o planejamento esportivo. A partir de 2016, com o prefeito Zucchi, iniciou-se o modelo de chamamento público, profissionalizando a gestão esportiva e ampliando os repasses a entidades. Em 2020, com o prefeito Robson Cantu, o esporte se tornou prioridade, culminando em eventos de grande porte e infraestrutura, como a Arena Cláudio Petrycoski. Também destacamos conquistas internacionais em diversas modalidades e projetos sociais que transformam vidas. No entanto, a atual gestão enfrenta dificuldades, com atrasos que prejudicam o andamento das atividades. É urgente retomar a seriedade e planejamento, acelerar processos e implementar a nova Fundação de Esporte, até 2027, garantindo continuidade e autonomia ao esporte pato-branquense. O esporte precisa ser prioridade, acima de disputas políticas. Obrigado a todos que mantêm essa chama viva”, concluiu o vereador Zoche.
Participação de Convidados
Convidada pelos vereadores Fabrício Preis de Mello (PL) e Rodrigo Correia (União Brasil), por meio do Requerimento nº 537, de 2025, esteve presente, na Participação de Convidados, a coordenadora do Hemonúcleo de Pato Branco, Silvia Pecin Acosta, falando sobre as ações do “Junho Vermelho”. “É uma alegria estar aqui neste mês tão importante, o Junho Vermelho, que celebra a doação de sangue. No dia 14 de junho, comemoramos o Dia Mundial do Doador, reforçando a importância desse gesto que salva vidas. Em Pato Branco, o Hemonúcleo atende cerca de 250 mil pessoas em 15 municípios e fornece sangue para nove hospitais da região. Realizamos a coleta, processamento e distribuição dos hemocomponentes. Coletamos de 400 a 450 bolsas por mês, com cerca de 500 doadores mensais. O sangue é insubstituível, e a doação é segura e essencial”, disse a coordenadora.
“Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, estar bem alimentado e hidratado, e não ter doenças crônicas ou transmissíveis. Na Unidade, o doador passa por triagem médica e, após a coleta, recebe orientações. O Junho Vermelho é um incentivo, mas a necessidade de sangue é constante, por isso, convidamos todos – amigos, vizinhos, grupos – a agendarem sua doação. Uma única doação pode salvar até quatro vidas”, explicou Silvia.
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