Durante sessão na câmara, o vereador Joecir Bernardi compartilhou um relato importante trazido por uma moradora do bairro São Cristóvão, referente às condições do transporte de pacientes que realizam viagens para tratamento de saúde, especificamente à cidade de Cascavel.
Um pedido de atenção: relato de desconforto e risco
O vereador iniciou sua fala mencionando que, inicialmente, não pretendia se manifestar, mas sentiu-se compelido a fazê-lo após receber uma mensagem da cidadã. Em suas palavras, ele leu: “Bom dia, amigo. Como está? Tu sabes que estou acompanhando o meu irmão a Cascavel. Talvez você não saiba, mas o ônibus que vamos não tem ar-condicionado. Pense você que congela tudo durante a viagem. Se puder ver isso, não só para mim, mas também para toda a população que faz uso.” O relato evidencia o desconforto extremo enfrentado pelos usuários durante o trajeto, especialmente no inverno, quando as temperaturas mais baixas tornam a ausência de aquecimento um problema de saúde pública, não apenas de conforto.
Responsabilidades e providências possíveis
O vereador Bernardi ponderou sobre de quem é a responsabilidade direta pela prestação do serviço – se da Secretaria Municipal de Saúde ou do CONIMS (Consórcio Intermunicipal de Saúde). Ainda assim, ressaltou que, independentemente da origem do transporte, medidas precisam ser tomadas. Ele destacou que a moradora foi extremamente educada e respeitosa, reforçando que não fez uma reclamação agressiva, mas sim um pedido consciente de ajuda. Além disso, informou que ela complementou sua mensagem com áudios detalhando a situação, mencionando que o irmão, após a viagem, levou de 2 a 3 horas para recuperar a temperatura corporal devido ao frio intenso.
Soluções sugeridas: contrato, cobrança e emendas
Segundo Jacir Bernardi, caso o transporte seja de responsabilidade do CONIMS, é possível que se exija a adequação do contrato, garantindo que os veículos estejam equipados adequadamente para atender os pacientes com dignidade. Se a responsabilidade recair sobre a Secretaria de Saúde, ele sugere que a câmara estude a possibilidade de incluir emendas impositivas para aquisição ou adequação de veículos com ar-condicionado reverso (frio/quente), buscando garantir mais conforto e segurança aos pacientes.
Um apelo fundamentado e legítimo
O vereador finalizou seu pronunciamento destacando a relevância da solicitação, reforçando que foi um alerta justo, feito de forma respeitosa e sensível por uma cidadã que vivenciou o problema e se preocupou não apenas com sua situação, mas com a de todos que dependem do transporte público para tratamentos de saúde fora do município.
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