Pato Branco e o Sentimento de Pertencimento: Unindo Forças pelo Futuro da Cidade

O Amor por Pato Branco Está nos Detalhes

Durante uma fala apaixonada em sessão legislativa, o  vereador Alexandre Zoche trouxe à tona reflexões importantes sobre o papel do envolvimento cívico e da responsabilidade coletiva no desenvolvimento da cidade. Seja presencialmente ou de forma remota, quem acompanha os debates percebe o compromisso genuíno de muitos representantes públicos em lutar por um Pato Branco cada vez melhor. “Inspirado por uma fala do ex-prefeito de Curitiba e atual secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, o vereador destacou a importância do vínculo emocional com o território: “Terra onde os pés não pisam, o coração não sente.” Essa frase o levou a refletir sobre o verdadeiro motivo pelo qual autoridades e cidadãos se dedicam tanto à cidade — porque conhecem, vivem e sentem o que acontece nela”, ressaltou.

Críticas Construtivas: Um Sinal de Compromisso

O parlamentar enfatizou que os questionamentos e críticas apresentados na Câmara não devem ser confundidos com oposição vazia ou comportamento negativo. Ao contrário, eles nascem do desejo de ver melhorias reais. “O que existe é contra ações que não funcionam”, afirmou, deixando claro que os elogios vêm naturalmente quando algo é bem-feito. No entanto, quando algo precisa ser corrigido, é dever de todos apontar isso com responsabilidade. Ele reforçou que errar é humano, mas reconhecer e corrigir o erro é um dom que deve ser valorizado. Voltar atrás quando necessário é um sinal de sabedoria e compromisso com a cidade e sua população.

O Natal de Pato Branco: Um Patrimônio a Ser Valorizado

Um dos temas centrais abordados foi a organização do Natal em Pato Branco — uma tradição que vai além da decoração: é um evento que movimenta a cidade, envolve a comunidade e atrai visitantes. O vereador compartilhou sua própria trajetória com o evento, desde quando era estagiário na prefeitura e participou do primeiro Natal, até os últimos anos da gestão do ex-prefeito Cantu. Durante esse período, ele esteve presente em todas as edições, seja desfilando, organizando ou colocando servidores do Departamento de Esporte à disposição. Ele ressaltou que o Natal é da cidade e precisa ser pensado com mais planejamento e colaboração.

Uma Nova Proposta: Gestão Compartilhada do Natal

O vereador Zoche propôs um modelo inovador de gestão do Natal, inspirado na cidade de Gramado (RS), onde uma fundação especializada cuida do evento de forma continuada, com captação de recursos e planejamento de longo prazo. A sugestão é envolver entidades como o Sindicomércio, a Associação Comercial e o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) na organização do evento, descentralizando a responsabilidade do Poder Executivo. Essa mudança permitiria que o Natal de Pato Branco se tornasse autossustentável e crescesse ano após ano, sem depender exclusivamente do orçamento público municipal.

Prioridades e Desafios: Pensar e Fazer

O vereador reconheceu que, se dependermos apenas do Executivo, o investimento em eventos festivos como o Natal pode ser questionado diante de outras prioridades urgentes, como saúde, educação e combate a enchentes. Em uma eventual consulta pública, é provável que os cidadãos optem por investir nessas áreas essenciais. No entanto, ele destacou que é possível pensar em soluções conjuntas e, acima de tudo, agir com antecedência. Com cinco meses do ano já transcorridos, é hora de sair do discurso e partir para a ação concreta. “Vamos deixar igual a Páscoa, sem nada? Pato Branco não pode ficar à mercê de não ter nada”, alertou.

Um Chamado à União por um Pato Branco Pujante

Encerrando sua fala com o mesmo sentimento que a iniciou, o vereador reafirmou a importância do envolvimento direto com a cidade: “Terra onde os pés pisam, o coração sente.” Ele convidou todos — população, poder público, instituições e setor privado — a unirem forças para transformar Pato Branco em uma cidade ainda mais forte, vibrante e acolhedora. O futuro de Pato Branco depende do compromisso coletivo e da capacidade de pensar juntos, corrigir rotas e agir com visão. Que esse sentimento de pertencimento continue guiando os passos de todos os que têm os pés fincados e o coração comprometido com esta terra.

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