Receber notícias sobre maus-tratos a animais é sempre algo que parte o coração. Em Pato Branco, surgiram acusações graves envolvendo o atendimento a animais de rua. Segundo a vereadora Thania Caminski (PP), muitos desses animais podem não estar recebendo o tratamento necessário e, em casos extremos, podem estar sendo sacrificados sem justificativa legal.
O Que Está Acontecendo com os Animais de Rua?
Thania explicou que desde o ano passado, diversos moradores têm relatado casos preocupantes. Animais resgatados das ruas, levados à clínica terceirizada que presta serviços para a prefeitura, não estão retornando aos seus tutores ou nem mesmo sobrevivendo. As suspeitas aumentaram após repetidas denúncias de que os animais seriam eutanasiados poucas horas ou minutos após darem entrada no local.
Isso seria o contrário do que determina a Lei 14.228, de outubro de 2021, que proíbe a eliminação de cães e gatos por órgãos públicos. A legislação permite eutanásia apenas em casos de doenças graves, incuráveis ou quando há risco à saúde pública. Porém, relatos apontam que a prática está sendo usada de forma inadequada, até em animais que teriam chances de recuperação com o tratamento correto.
Um Caso Alarme Entre Vários
A vereadora registrou que um dos casos relatados envolve um cachorrinho que, mesmo estando brincalhão, foi levado à clínica porque apresentava sintomas de virose. Segundo informações, em menos de cinco minutos após o animal ser deixado na clínica, ele já havia sido sacrificado. O que poderia ser facilmente tratado acabou resultando na perda de uma vida. Denúncias assim levantam sinais de alerta. Como confiar que nossos animais estão sendo cuidados se tantos relatos indicam o contrário?
A Justiça Precisa Acontecer
“Diante da repetição desses casos, é necessário fazer algo. Infelizmente, até o momento, falta clareza e transparência”, comentou a vereadora. Nem mesmo o contrato entre a clínica veterinária e o departamento de meio ambiente foi disponibilizado para análise, o que aumenta as suspeitas. Por essa razão, há um pedido para a criação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI), com o objetivo de apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos, caso as denúncias se confirmem. Trata-se de investigar possíveis crimes ambientais e atos completamente contrários ao que determina a lei.
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