Uma apresentação dos investimentos, programas e números relacionados ao Paraná encerrou nesta sexta-feira (11), em Umuarama, Noroeste do Paraná, o 64ª Encontro de Núcleos do Sistema Ocepar 2024. O tema foi abordado pelo secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, e incluiu desafios de produtividade, avanços em gestão e o ambiente próspero de negócios que podem ser aproveitados em planos futuros do setor cooperativista.
Promovido há 32 anos, o evento teve a participação do Governo do Paraná em todas as rodadas desta edição, que iniciaram na segunda-feira (7), e também compreendeu reuniões em Curitiba, Capanema e Palotina. A edição completa teve participação de 500 lideranças do sistema cooperativo do Paraná, com dirigentes de organizações do Centro-Sul, Sudoeste, Oeste, Norte e Noroeste e de sete segmentos: agropecuário, crédito, saúde, transporte, infraestrutura, trabalho, produção de bens e serviços e consumo.
“Estamos percorrendo o Paraná para acompanhar o crescimento econômico das cooperativas, para que o governo estadual saiba para onde estão indo os investimentos do setor, o que vai permitir planejar obras, trevos, infraestrutura e demanda de energia que o desempenho do setor exigem”, disse o secretário. “Onde tem cooperativa tem qualidade de vida, melhora o índice de desenvolvimento humano, então o Governo do Estado tem que apoiar e estar em sintonia com o setor”, ressaltou.
O presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, ressaltou a importância dos encontros e da presença do representante do Governo do Estado, que ajuda a apresentar o panorama de prosperidade do Paraná e a alinhar o investimento estatal ao do sistema cooperativo. “Esse encontro em outubro é voltado ao planejamento. Então, ter o secretário de Planejamento do Paraná nos ajuda a identificar onde podemos inserir bem os nossos projetos do cooperativismo”, disse ele.
O alinhamento, segundo o presidente da entidade, visa preparar o setor para uma perspectiva bem positiva para o ano que vem, após um 2023-2024 de menor faturamento, em função da quebra de safra. As cooperativas paranaenses, segundo a Ocepar, recebem 64% do que se produz em grãos no Estado e congregam 143 agroindústrias em funcionamento. Ricken disse que o cooperativismo do Paraná se diferencia de outros estados justamente pela capacidade de planejar e que o alinhamento ao planejamento estruturado e consistente do Estado situa o setor para que possa fazer novos investimentos.
“As cooperativas têm grande participação na economia do Paraná, então não podemos ficar fora desse planejamento do Estado. A presença do secretário estadual desta área facilita e mostra que o Governo do Estado entende a importância da previsão de investimentos”, disse.
PLANO – Recentemente, o Sistema Ocepar publicou o novo ciclo de planejamento estratégico da organização, o PRC300, que projeta, para 2026, um faturamento anual de R$ 300 bilhões pelas cooperativas paranaenses, investimento anual de R$ 7,8 bilhões em agroindústria, armazenagem e infraestrutura, e a geração de 154 mil novos empregos.
Os Encontros de Núcleos do Sistema Ocepar 2024 tiveram início na segunda-feira (7), em Curitiba, passando por Capanema e Palotina, seguindo para o encerramento em Umuarama.
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