A Secretária Municipal de Assistência Social, Cleuza Chiochetta, participou da sessão do Legislativo, quando comentou a respeito do recurso destinado à aquisição de veículo para o Conselho Tutelar. Ela disse que é honra ocupar a Tribuna Livre para abordar a indicação de recurso federal para aquisição de um veículo para o Conselho Tutelar de Pato Branco. “Esse é um momento que eu chamo de um momento de transparência, um valor que pauta todas as ações da Secretaria Municipal de Assistência Social e também de respeito ao trabalho incansável daqueles que zelam pelo bem-estar de nossas crianças e adolescentes. Quero pontuar também que nós, enquanto secretária não está na irresponsabilidade e pauto com toda a equipe, todos os dias, que precisamos trabalhar proativamente.”, ressaltou a secretária.
Tenho me exercitado a lidar com as situações que, para mim, é novidade, que é a morosidade do serviço público. Mas a proatividade (é a capacidade que uma pessoa tem de resolver problemas de maneira autônoma e antecipada) é o que eu busco com toda a equipe na nossa secretaria. Então, nós recebemos, como vocês podem observar, com grande alegria, a notícia da indicação feita pela deputada federal Leandre Dal Ponte, através de uma emenda individual no valor de R$ 300 mil.
Também disse que o recurso é uma prova do comprometimento com o desenvolvimento social do nosso município e foi destinado à indicação dele da seguinte forma, 120 mil reais para aquisição de um veículo para o Conselho Tutelar. R$ 100 mil para o custeio da assistência social do município. R$ 50 mil para investimento na Casa de Apoio Gama. R$ 30 mil para investimentos no SOS Vida. No entanto, quando o Sistema de Gestão de Transparências Voluntárias (SIGTV) abriu para que nós pudéssemos lançar essas indicações lá, nós nos deparamos com uma barreira técnica.
O Conselho Tutelar não é considerado um Sistema Único de Assistência Social, liguei para a deputada federal Leandre Dal Ponte e comuniquei o ocorrido. Ela prontamente se mostrou disposta a buscar uma solução. No entanto, ela nos informou que naquele momento a redistribuição do recurso hora indicado seria a única forma de não perder a indicação desse recurso. Na ocasião, eu solicitei que ela pudesse retirar esse valor e num próximo momento o recolocasse dentro de uma plataforma possível de atender essa demanda, o que ela me disse que não era mais possível.
Assim, nos orientou de que havia possibilidade de redistribuição desse recurso, o que imediatamente levamos ao conhecimento e ao parecer do Conselho Municipal de Assistência Social, que é o órgão colegiado que nos autoriza a fazer isso. Isto foi feito, nós sugerimos os equipamentos que poderiam estar sendo indicados para essa redistribuição. Sugerimos a distribuição de R$ 10 mil para o Centro de Convivência Genoeva Viganó, que trabalha com os idosos, R$ 25 mil para o Cras Carolina Ferreira Amadori, do bairro Alvorada, R$ 25 mil para o Cras Paulina Andreata, do bairro São João, R$ 10 mil para a Família Acolhedora e R$ 50 mil para o Centro de Convivência do Sudoeste, fechando os R$ 120 mil. Essa redistribuição foi aprovada pelo Conselho Municipal de Assistência Social, conforme a ata.
Cleuza lembrou que desde o início da sua gestão, em fevereiro de 2024, na Secretaria de Assistência Social, tem mantido uma relação estreita e de apoio constante com o Conselho Tutelar. Reconhece a urgência de um veículo adequado. Tão logo cheguei à Secretaria, no dia 1º de fevereiro, no dia 10 de fevereiro, eu indiquei um veículo da Assistência Social que pudesse estar atendendo o Conselho Tutelar a partir daquele momento, o que foi feito no dia 10 de fevereiro, a redistribuição de um veículo que é o que eles têm utilizado que é um Gol, que não é aquele que foi mostrado em fotos.
Adicionalmente, sempre que o Conselho Tutelar necessitou se deslocar para atendimento, foi colocado à disposição tanto o veículo de assistência social quanto o motorista, assim para viagens nas cidades e municípios próximos e demandas que foram necessárias e foi colocado e está em uso no Conselho Tutelar.
Nossos esforços não pararam, nessa manhã foi destinado, e agora sim, de uma forma, de termo de cessão de uso, mais um veículo HB20 para utilização do Conselho Tutelar. Não é a solução definitiva? Não é. A solução definitiva é um carro zero quilômetro, o qual, o que eles tinham que estar sinistrado e não tenho condições de dizer o porquê que não foi consertado. O que eu tenho para dizer é que o conserto do carro, hoje, tem um custo maior do que o valor que esse veículo tem. Em conversa com a deputada federal, expressei para ela que novamente me dissesse se o nosso procedimento foi falho, se não tínhamos esgotado todas as possibilidades para o destino desse veículo, o qual ela me relata dessa forma.
E se manifesta ali, afirmando ainda que ela continua trabalhando para que venha este recurso da forma possível de ser adquirido este veículo para o Conselho Tutelar. Senhores vereadores, a imprensa que está transmitindo, muito importante, nós precisamos prezar pela boa comunicação. Eu quero dizer aos senhores da nossa missão que é garantir que o Conselho Tutelar tenha os recursos necessários para desempenhar suas funções com eficácia e dignidade. Reforço, nós estamos no mês, na semana aonde nós trazemos em voga um assunto que nós precisamos dizer que nós precisamos unir forças contra o abuso e a exploração sexual infantil juvenil. E ficou na atmosfera dessa cidade uma sensação de descaso que não é verdadeira. Ficou uma sensação que eu gostaria que se dissipasse neste momento da importância que tem o Conselho Tutelar para todos os munícipes e também para esta gestão. Esse é o nosso papel. É isso que nós entendemos como facilitadores do processo do trabalho e da importância do Conselho Tutelar para todos nós.
Eles, assim como nós, trabalham juntos para combater tudo aquilo que temos falado e que vamos falar durante esse mês. Só para finalizar, eu gostaria só de finalizar dizendo para vocês, eu tenho consciência hoje da minha competência técnica para estar na pasta que eu ocupo, mas não é o que me move a estar lá. O que me move a estar lá é o amor pelas pessoas, pelas vidas.
Ao concluir a participação, ela citou uma passagem bíblica “ O que diz em Coríntios 13, que o amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade, mas que ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta”. Muito obrigada.
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