O município de Pato Branco está enfrentando uma batalha contra o mosquito da dengue. Com o objetivo principal de evitar uma epidemia, explica secretária municipal de Saúde, Liliam Brandalise, é fundamental que as pessoas compreendam que a responsabilidade não é apenas do poder público, mas de cada indivíduo. Realizar ações simples, como verificar semanalmente os terrenos e eliminar possíveis criadouros, faz toda a diferença.
A presença dos criadouros dentro das residências
É importante ressaltar que os criadouros do mosquito da dengue estão presentes principalmente dentro das casas. Pequenos recipientes, como potes plásticos ou tampas de garrafas viradas para cima, são locais propícios para o acúmulo de água e, consequentemente, para a deposição de ovos pelas fêmeas do mosquito. Uma medida simples que pode ajudar significativamente é a busca ativa dentro dos terrenos, pelo menos uma vez por semana. Ao identificar esses possíveis criadouros, é possível eliminar o risco de proliferação do mosquito e, consequentemente, diminuir as chances de uma epidemia.
Além disso, é importante destacar a atenção necessária para os potes de água dos animais de estimação. Se você possui um cachorro, por exemplo, é fundamental trocar a água regularmente e, pelo menos uma vez por semana, lavar o recipiente com uma esponja. Isso evita que os ovos da dengue se fixem no plástico do pote, reduzindo assim a possibilidade de infestação.
A importância da participação da população
Cada pessoa desempenha um papel fundamental no combate aos criadouros do mosquito da dengue. É essencial que todos entendam a gravidade da situação e se engajem nessa luta. A população de Pato Branco sempre foi colaborativa e acolhedora, e agora mais do que nunca precisamos dessa proatividade para evitar uma epidemia em nosso município.
A preocupação com o aumento de casos de dengue
A secretária afirmou que recentemente, foi anunciada a investigação de um óbito de um homem de 67 anos em Pato Branco, com suspeitas de dengue. Essa situação nos preocupa muito, pois se confirmada, podemos enfrentar uma epidemia de dengue em nossa cidade. Isso acarretaria em diversas mudanças no sistema de saúde, assim como ocorreu durante a pandemia. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) seria destinada apenas para o atendimento de casos de dengue, e as demais unidades de saúde também teriam que priorizar esse tipo de atendimento. Além disso, os hospitais, que já enfrentam problemas de falta de leitos devido ao aumento da demanda, teriam que suspender cirurgias eletivas para cuidar dos pacientes com dengue.
Destacou a ainda que todo o fluxo de assistência médica e os serviços realizados atualmente teriam que ser revistos e priorizados para atender às urgências e emergências relacionadas à dengue. Portanto, eu apelo à população para que nos ajudem e se mantenham vigilantes dentro de suas próprias casas.
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