Nesta terça-feira, 1º de agosto, diretores e coordenadores de setor do Hospital Filantrópico Policlínica (HFP) estiveram reunidos com integrantes da Secretaria de Saúde de Pato Branco. O encontro foi realizado no auditório da Poli Saúde, no Centro Multiprofissional, e teve, entre os objetivos, debater os entraves burocráticos e a falta de recursos governamentais para os atendimentos de média e alta complexidade no município e, também, na microrregião.
A reunião foi realizada no dia em que o HFP completou oito anos como instituição filantrópica, ou seja, entidade sem fins lucrativos. Sadao Yamamoto (diretor-presidente), Fabiola Fressato Hecke (presidente do Conselho Superior) e os diretores Ivanio Guerra e Gilberto Gabaldo representaram o Hospital Filantrópico Policlínica. Pela Secretaria Municipal de Saúde, participaram a secretária Lilian Cristina Brandalise e os técnicos Edna Cristina Martins Lopes, Gracieli Ávila, Bruno Nunes da Silva e Paulo Henrique Fracaro Pegoraro.
Na reunião, foram detalhados aspectos legais da instituição filantrópica e dados gerais de atendimentos. O HFP tem média de 78% de atendimentos via SUS nos últimos 12 meses, e foram discutidas as dificuldades financeiras com os aumentos exponenciais de insumos durante e após a pandemia de Covid-19. Ainda foram explanados os projetos de educação continuada e de qualidade, como o Proadi-SUS e o Segurança em Alta.
A administradora do Hospital Filantrópico Policlínica, Gabriela Izidro, explica que o encontro foi agendado, também, para ampliar o diálogo com a secretaria municipal e detalhar informações sobre a campanha “Salve o Hospital”, lançada pelo HFP há alguns meses.
“O Hospital e a secretaria têm ‘dores’ em comum, como a defasagem histórica da Tabela SUS e do teto de recursos para a média e a alta complexidade. A iniciativa de conversar, debater sobre esses problemas, foi uma das maneiras de buscar soluções para que os atendimentos em Pato Branco e na microrregião não fiquem comprometidos”, explica Gabriela.
Na conversa, a secretária municipal de Saúde, Lilian Cristina Brandalise, destacou que a evolução é necessária e concordou que é preciso que os repasses dos governos estadual e federal para o setor de Saúde sejam revistos e reajustados. Lilian sugeriu a mobilização dos integrantes do segmento no município para sensibilizar os governantes. A sugestão foi bem recebida e desdobramentos devem acontecer nas próximas semanas.
Mais
Qualifica Pato Branco: Cursos gratuitos de aperfeiçoamento em tecnologia de informação serão no Centro de Cidadania
Prefeitura implanta mais de 30 redutores de velocidade em diversos pontos do município
Banco de Ração proporciona auxílio a cuidadores de animais e ONGs