Convidada pelos vereadores Eduardo Dala Costa (MDB), Maria Cristina Hamera (PV), Marcos Marini (Podemos), Rafael Celestrin (PSD) e Thania Caminski (PP), esteve presente, na Participação dos Convidados, a médica Adriane Arrieche da Rosa Cunha, para falar sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado neste dia 21 de março. Além de compartilhar seu conhecimento enquanto médica, Adriane é mãe de Victória da Rosa Cunha, 18 anos, que é Down.
A médica explicou sobre a síndrome, ressaltando que a mesma não é uma doença, mas sim uma condição genética, na qual o indivíduo, assim como qualquer outra pessoa, possui diversos tipos de habilidades, potencialidades e dificuldades e estas não estão ligadas a sua aparência. “As dificuldades podem ser reduzidas se você e as pessoas à sua volta tiverem uma atitude positiva em relação a Síndrome de Down e ao futuro de seu filho. Acreditar no potencial dele é o essencial para o desenvolvimento”, explicou ela, afirmando que, tendo em vista o atraso na aprendizagem e no desenvolvimento, que são característico da Síndrome de Down, é fundamental trabalhar a estimulação precoce dos bebês.
Adriane também falou sobre as leis que protegem o direito à educação pública inclusiva, para as pessoas com a Síndrome, entre outros direitos que são garantidos pela Constituição. Ela ainda falou sobre a importância de buscar apoio, tanto de familiares quanto de outras famílias, que também tenham vivido essa realidade de adaptação, buscando a troca de experiências e vivências.
Sobre ser mãe de Victoria, ela conta que a família aprendeu muito com a menina. “Primeiro, o amor incondicional que ela expressa, livre, natural e sem medos. Outra coisa é viver um dia a cada dia, o dia seguinte depende do hoje, o que eu vou ser amanhã depende do hoje. A gente vive o momento atual, o que será do futuro, não sei, por isso vou fazer, no presente, tudo o que estiver ao alcance, para que o futuro seja o melhor possível. Temos que viver o presente, estimulando a cada dia, a cada momento, a cada hora e a cada oportunidade”, afirmou ela.
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