No Sudoeste do estado, o Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta quarta-feira, 1º de dezembro, a Operação Rota 566, com o cumprimento de sete mandados de prisão temporária, 17 de busca e apreensão, três de busca pessoal e um de afastamento de função pública. Com apoio do 21º Batalhão da Polícia Militar e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, as ordens judiciais foram cumpridas em Francisco Beltrão, Itapejara D’Oeste e Dois Vizinhos, além de Coronel Martins (cidade em Santa Catarina).
A investigação apura a prática dos crimes de associação criminosa, apropriação indébita, receptação e corrupção passiva, praticados contra empresas produtoras de rações para frangos e avicultores da região Sudoeste. O Gaeco apurou que motoristas de empresas conveniadas para o transporte de ração, com a ciência de seus proprietários, estariam desviando parte da carga. O produto desviado era armazenado em uma oficina mecânica para venda posterior a receptadores, que utilizavam a ração – destinada a frangos – na alimentação de criações de gado. Acredita-se que a associação criminosa esteja operando há mais de um ano e tenha desviado cerca de dez toneladas de ração por semana, gerando um prejuízo superior a R$ 1 milhão.
Também foi alvo de busca e apreensão, bem como de afastamento das funções, um policial militar rodoviário que teria solicitado valores para alteração de um boletim de ocorrência de acidente de trânsito de um caminhão pertencente a um dos empresários alvos da investigação.
O nome da operação faz referência ao estabelecimento comercial localizado às margens da rodovia PR-566 que era utilizado pela associação criminosa para armazenar a ração desviada.
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