O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) promove, nos dias 27 e 28 de setembro, o 28º Fórum de Docentes e Discentes. Promovido anualmente em parceria com as Instituições de Ensino do Estado, o evento é direcionado para professores e alunos das Engenharias, Agronomia e Geociências e traz à tona as principais discussões, desafios, novidades e referências profissionais da classe. A 28ª edição do Fórum será realizada na Universidade Positivo (UP), em formato híbrido. A participação presencial no evento será limitada devido ao protocolo de segurança contra a Covid-19, mas o Fórum será transmitido ao vivo pelo canal do Crea-PR no YouTube (https://www.youtube.com/user/
Para o gerente de Relações Institucionais do Crea-PR, Claudemir Prattes, a principal temática que permeia toda a programação do evento é a Nova Diretriz Curricular. Segundo ele, um grande desafio pelo qual as Instituições de Ensino passarão nos próximos dois anos, no sentido de adaptar os projetos pedagógicos e implantar uma nova forma de praticar as Engenharias, Agronomia e Geociências.
“Estamos em um momento de transição. Saindo de uma pandemia e, ao mesmo tempo, implementando as novas diretrizes curriculares da educação nacional. Este é um momento extremamente desafiador para todos os professores, coordenadores de curso, acadêmicos e Conselhos Profissionais. Todo o sistema profissional está empenhado neste desafio de adaptação dos projetos pedagógicos, que traz uma visão mais humanizada e aplicável para os cursos”, avalia Prattes.
Sudoeste estará representado
Vitor Ivan Pretto Guerra, Engenheiro Civil de Pato Branco e conselheiro do Crea-PR, será um dos integrantes do painel “Curricularização da extensão e desafios da pandemia da Covid-19 para o ensino”, ao lado do professor Aldo Nelson Bona, superintendente da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti PR). O painel está programado para o dia 28, no período da manhã. Guerra, que é coordenador do núcleo de Engenharias e do curso de Engenharia Civil da Faculdade Mater Dei, abordará os desafios e oportunidades do ensino das Engenharias com o ensino à distância (EAD) e apresentará dados do desempenho dos acadêmicos em quase dois anos de pandemia.
“Antes da pandemia, já havia uma tendência mundial de o ensino caminhar para o EAD e com a expectativa de que não existiriam grandes problemas para a adaptação. O que se pôde perceber, desde o início da pandemia, é que temos muitas barreiras a vencer”, frisa Guerra.
O conselheiro observa que, apesar de oferecer vantagens, como a possibilidade de assistir em horários mais adequados à rotina e poder rever os conteúdos, quando gravados, estudar em casa traz problemas, com vários fatores de distração. A falta de ambientes adequados e isolados para estudar e até a presença de familiares podem atrapalhar a concentração. “Esses problemas não afetam apenas os alunos, mas os professores também. Locais de descanso acabam virando também espaços de estudo ou trabalho. No painel, vou apresentar uma amostra de resultados, comparando os anos de 2019 (antes da pandemia), 2020 (aulas e provas remotas) e 2021 (aulas on-line e provas presenciais)”, revela Vitor Guerra.
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