Secretária de Saúde Liliam Brandalise

Pato Branco deve adotar fim do toque de recolher, estuda Comitê

Medida aguarda edição de decreto

Pato Branco deve adotar novas medidas restritivas no combate à covid-19 a partir da próxima semana, conforme apresentado na reunião ordinária do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 nesta quinta-feira (16). Devido à queda do número de novos casos e de óbitos pela doença, o município deve suspender o toque recolher  e determinar o retorno total das aulas presenciais. A medida ainda é estudada e aguarda edição de decreto.

De acordo com a assessora jurídica da Secretaria de Saúde, Vanessa Lira, as principais alterações dizem respeito ao fim do toque de recolher, que hoje vigora das 5h à meia-noite, venda e consumo de bebidas no período, além do retorno de todos os estudantes à sala de aula.

“A gente vai acabar com o toque de recolher, deixando o horário livre, até porque os números estão baixos. Vai cair também o limite [de horário] para compra de bebida, só vai continuar proibido o consumo  em terrenos baldios. Em relação à escola, estudamos permitir 100% da capacidade nas escolas. Só alunos que tenham comorbidade ou alguma justificativa, comprovada com laudo, vão continuar no ensino remoto”, destacou, esclarecendo que cada escola terá autonomia sobre a forma como irá fazer este retorno.

Já em relação aos eventos, eles devem permanecer condicionados à análise e autorização prévia da Vigilância Sanitária, ainda sem a realização de bailes.
As flexibilizações são estudadas em um momento em que o município atingiu queda de 74,5% no índice de novos casos confirmados, de maio até setembro, e com a vacinação já anunciada para pessoas com 18 anos acima.

De acordo com a secretária de Saúde Liliam Brandalise, após a conclusão de todas as faixas etárias na vacinação, o município passará a anunciar a terceira dose, também chamada de dose de reforço, o que deve vir junto de um cronograma estabelecido pela pasta. Ela destacou ainda que, apesar das flexibilizações e do avanço da vacina, as medidas sanitárias ainda devem ser mantidas. “A  vida tem que ir voltando ao normal. Claro que o uso de máscara, os cuidados, a gente precisa continuar tendo, mas flexibilizar para voltarmos à nossa vida ao quase normal é importante neste momento porque os dados epidemiológicos nos deixam mais seguros em relação”, frisou.

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