No primeiro dia da Operação Nascente Viva, Polícia Ambiental flagra diversos pontos de destruição de mata nativa no Sudoeste

Para proteger as áreas de proteção permanente, principalmente pontos de mata ciliar e beira de riachos, rios e encostas, o Batalhão de Polícia Ambiental Força-Verde (BPAmb-FV) deflagra nesta semana a Operação Nascente Viva, para localizar pontos degradados e lavrar as atuações aos responsáveis pelos danos ambientais. A ação conta com apoio de unidades da área da PM do Sudoeste e dos agentes do Instituto Água e Terra (IAT) de Pato Branco.

“Essa operação é essencial e deve-se ao grande número de denúncias desse tipo de crime ambiental no Sudoeste e face a grave crise hídrica que passamos. A Polícia Ambiental não poderia se omitir ao seu dever para com a sociedade Sudoestina, sendo que essa é a primeira de muitas ações similares que ocorrerão”, disse o comandante da 5ª Companhia do BPAmb-FV, capitão César Sebastião da Silva.

Iniciada nesta segunda-feira (23), a operação já deu resultados e várias áreas devastadas pela ação humana foram localizadas. Mais de nove hectares foram detectados com as abordagens dos militares estaduais e integrantes do IAT. Os pontos localizados são nos municípios de Realeza, Chopinzinho, Francisco Beltrão, Enéas Marques, Verê, Dois Vizinhos e Honório Serpa. Somente no primeiro dia de trabalho, foram aplicados 10 autos de infração, com a lavratura de R$ 90,5 mil em multas.

Em uma das ações, os policiais militares e agentes do IAT flagraram um homem com trator e o responsável pela propriedade limpando uma área sem a licença ambiental. Neste ponto, foram constatados 2,0 hectares de vegetação destruída. O dono do local e o maquinista foram autuados em R$ 14,5 mil cada um, sendo ambos encaminhados à Delegacia de Polícia de Coronel Vivida para as medidas cabíveis ao caso.

A operação segue em todo o Sudoeste do estado para coibir danos ambientais e dar o devido encaminhamentos aos infratores. O trabalho conta com o apoio de equipes policiais do 3º Batalhão (Pato Branco e região) e do 21º Batalhão (Francisco Beltrão em região), bem como a atuação dos agentes do IAT do escritório de Pato Branco.

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