A Rede Municipal de Ensino do Pato Branco retornou nesta segunda-feira (10) às aulas presenciais após mais de um ano de ensino remoto. Das 57 escolas municipais, 53 voltaram, abrangendo as turmas da Educação Infantil (4 e 5 anos) e Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). O retorno foi possível a partir da aplicação de uma série de protocolos rigorosos de segurança, que incluem uso obrigatório de máscara de proteção facial, aplicação de álcool em gel, aferição de temperatura e distanciamento social.
A entrada e saída dos estudantes também ocorrem de forma organizada e por turmas, sendo cada período específico para uma delas, evitando aglomerações. Neste período, elas ainda não são obrigatórias, cabendo aos pais escolherem se enviarão ou não os filhos a escola, além de permanecerem em formato híbrido e escalonado.
A dona de casa Ana Carolina dos Santos Souza Perciliano, de 27 anos, levou o filho Mateus para a aula da CMEI Toca do Coelho. Foi a primeira vez que ele entrou em uma escola. Para a mãe, apesar da aula atípica, com uma série de protocolos, eram eles que a faziam se sentir segura. “Para mim é uma sensação nova, é o primeiro ano do meu filho. Então está sendo uma experiência bem bacana”, destacou.
Na sala onde Mateus estava, havia apenas mais dois colegas, garantindo o distanciamento total entre os estudantes e professora. De acordo com a diretora da unidade, Keytty Anne Santos, os protocolos rígidos garantem que a volta às aulas seja de fato segura tanto aos profissionais quanto aos alunos.
“A gente já vinha com esse protocolo de segurança há um tempo e agora a gente intensifica os cuidados”, disse, elencando as medidas. “Os pais que ainda estão inseguros com a volta das crianças, da nossa parte, acredito que estamos seguindo todos os protocolos, todas as medidas de segurança. Desde o início do ano implantamos esse protocolo de segurança, agora intensificamos os cuidados.”
Na escola Municipal Maria Jurema Ceni, o aluno José Henrique Scherer Bertoletti, de sete anos, chegou às 7h, bem antes da abertura dos portões. Segundo a mãe, a empresária Vanda Scherer, de 47 anos, ele estava com saudade dos colegas e dos professores. “Vejo muita segurança. E era preciso, eles estavam com saudade das escolas e isso faz bem”, defendeu.
A opinião é compartilhada pela docente e enfermeira Lia Argenton, de 40 anos. Ela tem dois filhos gêmeos de nove anos matriculados na escola. No final da manhã, quando buscou os dois, disse que com os protocolos é possível garantir um retorno seguro e adequado. “Isolados em casa eles correm mais risco ainda”, disse.
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