O Governo do Estado, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), entregou para as escolas estaduais, desde o início do ano, cerca de 12 mil itens em mobiliários e equipamentos para cozinhas e refeitórios. São cerca de R$ 12 milhões em investimentos com o objetivo de oferecer condições ainda melhores para as atividades das merendeiras e adequar os espaços destinados às refeições dos estudantes. “Aparelhar as cozinhas das escolas é essencial para contribuir com o trabalho das merendeiras, seja para apoio, para organização ou para auxiliar no preparo dos alimentos”, diz diretor-presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno. “Para os alunos, o benefício é o melhor bem-estar na hora das refeições”.
Foram 2.200 estantes em inox, que podem acomodar 12 caixas de frutas e verduras da agricultura familiar e servir de escorredor de panelas e utensílios. Foram entregues, também, 2.500 balcões de apoio em inox e 2.500 carrinhos de apoio em inox de cozinhas para uso culinário. Ainda no primeiro semestre serão entregues 1.800 extratores de suco. Serão distribuídos, ainda, cerca de 3.000 conjuntos-refeitório, também no primeiro semestre. Os móveis são mais confortáveis e ergonômicos para os estudantes na hora da alimentação escolar.
FACILIDADE – Gilda Marques é funcionária em escola há mais de duas décadas. Há cinco anos assumiu a função de merendeira no Colégio Estadual Professora Iara Bergmann, em Curitiba. Antes da suspensão das aulas por causa da pandemia, ela preparava cerca de 400 refeições para estudantes da tarde e da noite.
Com a chegada dos novos mobiliários, Gilda percebeu que seu trabalho será facilitado. “Recebemos muita merenda. E as novas prateleiras servem para guardar e para transitar pelo depósito. Ficará mais organizado”, comenta. “E com os carrinhos, não precisaremos mais levar as refeições no braço”, diz a merendeira, se referindo à distância entre a cozinha e o refeitório.
Preparar sucos com as laranjas da agricultura familiar também ficará mais fácil. “A quantidade de suco para espremer é muito grande. Não seria possível se fosse feito à mão ou com um espremedor de laranja simples”, afirma Gilda. Ela afirmou que está ansiosa para que as aulas retornem e que possa atender os alunos.
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