A médica Susane Marafon é infectologista no Hospital Policlínica, em Pato Branco

Dia Mundial de Higiene das Mãos ganha ainda mais importância na pandemia

Data é celebrada neste dia 5 de maio; médica infectologista do Hospital Policlínica reforça que a prática simples diminui a taxa de infecções e salva vidas

A pandemia de Covid-19 já resultou em quase 15 milhões de casos no Brasil e mais de 408 mil mortes. No Paraná, o número de casos confirmados se aproxima de um milhão, com mais de 22 mil vítimas do coronavírus. Enquanto a vacina não está disponível para toda a população, as medidas mais eficazes são a higienização das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social.

A higienização das mãos é tão importante que tem até um dia mundial para comemoração, 5 de maio, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A médica infectologista Susane Marafon, do Hospital Policlínica, de Pato Branco, relata que a campanha tem o intuito de aumentar a adesão das pessoas à higiene das mãos.

“A higienização de mãos é uma prática fundamental dos profissionais de assistência à Saúde, para evitar a transmissão cruzada [contaminação de um paciente para outro]. Para a população, é uma forma eficiente e fácil de prevenir contra o coronavírus e outras doenças”, frisa a médica.

Susane explica que as mãos podem “transportar” os vírus e bactérias para os olhos, boca e nariz. “São áreas de mucosa que facilitam a entrada desses organismos no corpo, daí a importância de higienizar as mãos.”

A infectologista, que integra o Corpo Clínico do Hospital Policlínica desde 8 de março deste ano, observa que lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool 70% têm a mesma eficácia na prevenção de vírus e bactérias. “As pessoas devem utilizar álcool 70% de boa procedência. O álcool com porcentagem acima de 70 não é indicado para uso tópico e pode até causar lesões na pele. Álcool abaixo de 70% não tem eficácia na higienização”, alerta.

Susane Marafon é natural de São Jorge D’Oeste e formou-se em Medicina na Universidade Federal do Mato Grosso, em 2017. Ela concluiu residência em Infectologia no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá (MT), em fevereiro deste ano.

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