Divulgados conceitos do Enade e cursos Mater Dei obtêm notas 3 e 4

Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Engenharia de Produção alcançam nota 3. Curso de Agronomia conquista nota 4

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) está para o Ensino Superior ao que o Enem é para o Ensino Médio ou o Ideb representa para o Ensino Fundamental. Embora sua sigla centre-se na figura do aluno, ele avalia a instituição como um todo. Procura tanto demonstrar a qualificação e o nível de evolução que o acadêmico teve ao concluir seu ensino superior, quanto o preparo da instituição e organização para ofertar esta graduação.

“Em vários aspectos, o Enade é muito importante, pois demonstra o quanto o aluno conhece em termos relacionados ao curso e de conhecimentos gerais, mas também o aluno consegue fazer a avaliação da instituição e das condições que lhe proporcionou. Além disso, o Enade avalia a parte dos professores, o regime de trabalho, é uma junção de fatores que, ao final, se estabelece um conceito para cada um dos cursos e que é muito representativo em termos de qualidade do que se vivencia naquele curso e do que o aluno experimentou em sua formação”, comentou o coordenador Géri Natalino Dutra, que compilou os dados do Enade.

Na previsão do ciclo avaliativo de 2019, a Faculdade Mater Dei teve quatro cursos sendo avaliados, todos que compõem o Núcleo de Engenharias, Agronomia e Arquitetura (NEA), coordenado pelo engenheiro civil Vitor Ivan Pretto Guerra. Os cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo alcançaram a nota 3; e o curso de Agronomia conquistou a nota 4.

“Tivemos resultados muito bons, três cursos com a nota 3 e um curso com a nota 4, Agronomia. No país, temos um índice bem pequeno de cursos que entram nas notas 4 e 5 e, assim, tivemos um curso que demonstra essa característica bastante perceptível ao longo da vida Mater Dei, que é este comprometimento com a qualidade, com o estar propiciando ao mercado profissionais que estejam tanto preparados teoricamente, quanto de uma forma prática”, concordou Géri, lembrando que aqueles que obtêm a nota 3 significa que são cursos recomendados pelo MEC – que recomenda os cursos com notas 3, 4 e 5. “E os alunos têm essa participação. Eles não têm qualquer tipo de restrição devido à sua nota, mas têm com o exame a oportunidade de demonstrar o comprometimento em termos de instituição de fazer a sua prova, dar o seu melhor e isso reflete posteriormente no curso. A gente pode dizer que está muito satisfeito com mais esse processo avaliativo. Mais uma vez, o Mater Dei teve bons resultados, como fez em toda a sua história”.

Ajustes finos

Os coordenadores concordam que os conceitos do Enade são reflexos de uma caminhada. Em Agronomia, Vicente Michaliszyn percebe como um crescimento do curso e divide os créditos com professores e alunos. “Temos um dos mais qualificados corpo docente da instituição e teve a preparação dos alunos, o que demonstra que na nota de conhecimento técnico, eles conseguiram alcançar um resultado satisfatório. Seguimos trabalhando num processo de melhoria constante não só para manter o quatro, como buscando atingir o 5”.

O coordenador de Arquitetura a Urbanismo, Bruno Soares Martins, por sua vez, considera  que o Enade é uma forma complexa de se avaliar os cursos, por ser muito pontual. “A gente pode, em determinado momento, ter uma ideia comparativa em termos de qualidade dos alunos, não só em função do que a gente sabe que faz aqui dentro, mas em comparação ao que as outras instituições também estão trabalhando e colocando no mercado de trabalho. É uma nota positiva mas, ao mesmo tempo, a gente sabe que tem muito a trabalhar, refletir e melhorar e é o que faz com que a gente não pare, não seja um curso estagnado em muitas situações ou fique, de certa forma, acomodado”, comparou.

O coordenador de Engenharia de Produção, Robson Luiz Montanari percebe que “o curso está entregando à sociedade Engenheiros de Produção plenamente qualificados para atender às mais distintas demandas. Um resultado que reflete a estrutura disponibilizada para o curso; o time de professores; e a elevada empregabilidade dos nossos acadêmicos que estão integralmente inseridos na área de atuação profissional”, apontou.

Para todos, o desafio é a melhoria constante, não só do corpo docente, mas também dos alunos. “Vamos sempre buscar refletir no potencial de crescimento e no desenvolvimento do curso, capacitando ainda mais. Em Arquitetura, a gente vem de uma nota 5 de reconhecimento, vem de vários Enades muito próximos à nota 4 e esse Enade no 3 temos que refletir, evoluir, para que a qualidade se mantenha dentro daquilo que a gente se propõe e que possamos cada vez mais aperfeiçoar com professores e alunos”, completou Bruno.

Vicente conclui situando o curso de Agronomia no contexto sudoestino. “Vamos sempre procurar melhorar para atingir resultados melhores. Mas o principal, do ponto de vista de uma inserção regional, é que Agronomia da Mater Dei se coloca como uma instituição de excelência”, finalizou.

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