Novo acelerador linear é inaugurado em Pato Branco

Equipamento permitirá mais tratamentos em radioterapia na região; procedimentos iniciam nesta segunda-feira, 12 de abril

A Fundação Hospital do Câncer Pato Branco e o Instituto Policlínica PB – Hospital Policlínica realizaram, na tarde desta sexta-feira (09), a cerimônia de inauguração do novo acelerador linear. O equipamento, adquirido com recursos da Itaipu Binacional, será usado para tratamentos de radioterapia a partir da próxima segunda-feira, 12 de abril. Com o novo aparelho, a estimativa é que o número de procedimentos diários possa até dobrar. Atualmente, 35 pessoas são atendidas por dia.

Por conta da pandemia, a solenidade foi restrita a poucas pessoas e transmitida ao vivo pelo canal do Hospital Policlínica-clique aqui e acompanhe o evento em vídeo. Estiveram presentes: Robson Cantu, prefeito de Pato Branco; deputado federal Fernando Giacobo; deputado estadual Luiz Fernando Guerra; Anderson Nezello, chefe da 7ª Regional de Saúde; Lilian Brandalize, secretária de Saúde de Pato Branco; Osmar Gabriel, presidente do Conselho dos Instituidores da Fundação Hospital do Câncer Pato Branco; Carmen Lora, presidente da Fundação Hospital do Câncer Pato Branco; Sadao Yamamoto, diretor presidente do Instituto Policlínica PB; e o médico oncologista Gilmar Biscaia, responsável técnico da Unidade de Assistência de Alta Complexidade (Unacon) com radioterapia. O comunicador Valdomiro Cantini, primeiro presidente da Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer, também participou de forma remota, direto de Cascavel.

No início da solenidade, o presidente do Instituto Regional de Desenvolvimento Econômico e Social (Irdes), Marcelo Dalle Teze, responsável pela coordenação da campanha Edificação Solidária, fez uma rápida apresentação dos resultados obtidos e agradeceu a todos que, de alguma forma, contribuíram para que o acelerador linear fosse instalado em Pato Branco.

No discurso de abertura, o diretor presidente do Instituto Policlínica PB, Sadao Yamamoto, enfatizou que o momento era de celebrar e agradecer a todos aqueles que participaram da mobilização, ao Governo do Paraná, à Itaipu Binacional e ao deputado federal Fernando Giacobo, que entenderam as necessidades da região.

“O esforço conjunto propiciou que nossa região atinja avanço significativo nos tratamentos de combate ao câncer e no atendimento dos serviços de alta complexidade. O equipamento permitirá o emprego de novas tecnologias no tratamento de câncer; aprimorará a qualidade nos tratamentos via SUS e convênios; possibilitará, futuramente, trabalhos de oncologia pediátrica, sem contar que permitirá a ampliação do número de atendimentos de pacientes ao dia”, listou Yamamoto.

O deputado federal Fernando Giacobo ressaltou que a operacionalização do acelerador linear marca uma nova página da história do Hospital do Câncer em Pato Branco. “É um equipamento que salva vidas. Eu agradeço por ter tido a oportunidade de ajudar os pacientes com câncer. A Itaipu fez algo inédito ao aportar recursos para a compra do acelerador linear”, declarou Giacobo.

O presidente do Conselho dos Instituidores da Fundação Hospital do Câncer Pato Branco, Osmar Gabriel, ressaltou que Pato Branco conta com os cinco principais serviços em Oncologia e, com o novo acelerador, alcança outro patamar na evolução dos tratamentos de câncer na região. “Trata-se de uma conquista da população. No dia 12 de abril, vamos dar o start no aparelho. Vamos dar start nos tratamentos dos pacientes”, frisou Gabriel.

Agilidade

Atualmente, cerca de cinco mil pessoas recebem tratamento oncológico na região Sudoeste, somando a 7ª e 8ª Regionais de Saúde. Com o novo acelerador linear, o número de atendimentos ao dia poderá dobrar. Atualmente, são atendidos pacientes de 15 municípios da microrregião de Pato Branco e de sete municípios catarinenses.

O médico radioterapeuta Marcelo Rodrigues, do Hospital do Câncer, considera a instalação do novo acelerador como um grande avanço. “É um salto de qualidade e de possibilidades de tratamento. O novo equipamento é muito mais preciso, mais rápido e resulta em menos efeitos colaterais. Temos uma tecnologia compatível com a de grandes centros do país”, compara Marcelo.

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