Gaeco de Francisco Beltrão cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra organização criminosa que atuava em unidade prisional

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta terça-feira, 9 de fevereiro, a Operação Colete, que investiga possíveis organizações criminosas com atuação na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. São cumpridos doze mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva nas cidades de Francisco Beltrão, Pato Branco e Mariópolis, no Sudoeste do estado, e no município paulista de Itaí. As ordens de prisão foram cumpridas contra dois detentos que estavam em regime semiaberto com uso de tornozeleira eletrônica e dois agentes penitenciários.

Investigações conduzidas pelo Gaeco de Francisco Beltrão apontaram indícios da existência de dois grupos – integrados por agentes penitenciários, detentos e familiares de presos – que atuavam para viabilizar o ingresso de objetos ilícitos no interior do estabelecimento prisional. Entre os objetos enviados ilegalmente, estão aparelhos de telefone celular, drogas, fumo e outros itens utilizados para fugas.

São apuradas as possíveis práticas dos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de drogas e ingresso de aparelho celular em estabelecimento prisional. As investigações contaram com o auxílio do Departamento Penitenciário, e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos com a colaboração da Polícia Militar e da Polícia Civil.

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