Aos 53 minutos do segundo, quando a bola cruzou o ar do Maracanã, encontrou a cabeça do atacante Breno Lopes e foi descansar no fundo da rede do Santos, valeu a pena cada uma daquelas vezes em que o torcedor do Palmeiras disse aos amigos, gritou aos jogadores, sussurrou para si mesmo: “A Taça Libertadores é obsessão”.
Neste sábado, o título tão desejado desde 1999, tão pedido nestes últimos anos, deixou de ser ambição para se tornar realidade: o Palmeiras é bicampeão da América. O gol nasceu quase no fim, logo após confusão entre Cuca e Marcos Rocha à beira do campo, e saiu da cabeça de um jogador improvável, quase desconhecido, chegado ao clube há menos de três meses – e, desde já, eternizado.
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