O ano de 2021 será decisivo para acelerar a construção de novos espaços de lazer e áreas de conservação ambiental nas 46 cidades do Paraná selecionadas no Programa Parques Urbanos. A iniciativa começou a despontar no ano passado em 38 municípios com investimento de R$ 9.255.602,45, mas a previsão para 2021 é de R$ 32.330.343,87, três vezes superior a 2020. Os recursos possibilitarão o início das obras nos oito municípios que faltam e o andamento mais célere das demais.
Esses 46 parques são parte de um programa pioneiro da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), para ocupação responsável nos municípios. A ideia é incentivar a criação de parques em regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Além da conservação ambiental, esses novos espaços são potenciais turísticos para os municípios. O investimento global nessa primeira etapa está estimado em R$ 46,2 milhões.
“É o maior programa de parques do País. Estamos investindo em cuidados ambientais, recuperando áreas degradadas e incentivando a prática de esporte e a diversão. É um programa que atende todas as idades e perfis de municípios, grandes e pequenos”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “E os projetos foram construídos em parceria com os municípios, levando em consideração suas particularidades. Queremos que o paranaense viva bem e com segurança perto da sua casa”.
A estimativa da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Turismo é de impactar positivamente a vida de mais de 1 milhão de paranaenses. O programa está ancorado nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e auxiliará o Paraná a alcançar com mais eficiência o ODS 11, que versa sobre cidades mais inclusivas, políticas públicas integradas e acesso universal a espaços seguros, acessíveis e verdes.
“É um programa desenhado para reforçar as ações estratégicas do Estado no turismo e no meio ambiente. As áreas onde estão sendo instalados eram espaços perdidos, desocupados, que estavam prejudicando a vida nos riachos e servindo de ocupação irregular”, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes. “A ideia é de revitalização, de permitir a ocupação responsável e de atrair as pessoas”.
A implantação desses parques, explica o secretário, também cria uma alternativa para minimizar os impactos negativos da expansão urbana e de controle de cheias, transformando o espaço em equipamento público de lazer e manutenção dos recursos hídricos existentes. Uma das características comuns dos projetos é a proteção de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APPs).
Em 2020, ano do lançamento do programa, foram iniciadas as obras em 38 cidades. Algumas não puderam ser implementadas por conta da legislação eleitoral dos pleitos municipais, que impede repasses financeiros do Governo do Estado. Outros projetos passaram por adaptações para que sigam o mesmo padrão de qualidade exigido aos demais, com iluminação de LED, pista de corrida e caminhada, espaços de repouso e arborização que respeita as características da flora e fauna da região.
Os parques mais adiantados estão em Kaloré (77,64%), no Vale do Ivaí, e Juranda (76,39%), no Centro-Oeste do Paraná. Também estão bem adiantadas as construções de Araruna (66,10%), São João (64,80%), Maringá (57,80%), Mangueirinha (47,39%) e Campo Mourão (47,01%). Em estágios mais iniciais estão Laranjal (18,78%), Umuarama (8,21%), Alto Paraíso (7,20%), Brasilândia do Sul (6,29%) e Perobal (5,01%).
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