Israel iniciou o que as autoridades esperam ser o último bloqueio para restringir a proliferação do coronavírus, ao mesmo tempo em que acelera as vacinações a tal ritmo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu diz esperar que o país consiga emergir da pandemia em março.
Se a promessa se cumprir, deverá ajudar Netanyahu a manter as esperanças em sua reeleição após alguns passos em falso que incluíram a suspensão de uma primeira quarentena contra o vírus e declaração prematura de vitória em maio.
Desde o início da vacinação uma semana antes do lançamento da campanha da União Europeia neste domingo (27), o sistema de saúde centralizado de Israel administrou 280 mil vacinas, o ritmo mais rápido do mundo. Está em estudo a abertura de postos de vacinação 24 horas por dia e sete dias por semana. Netanyahu quer que o número diário de doses administradas seja dobrado para 150 mil doses até o próximo fim de semana.
Isso pode permitir a vacinação de metade dos nove milhões de israelenses até o fim de janeiro. O país registrou quase 400 mil casos de covid-19 e 3.210 mortes. “Assim que terminarmos com esse estágio, em 30 dias poderemos emergir do coronavírus, abrir a economia e fazer coisas que nenhum país pode fazer”, disse Netanyahu em um discurso pela televisão. O primeiro-ministro conservador concorre às eleições do dia 23 de março, convocadas depois que sua coalizão governista entrou em colapso neste mês.

Mais
Câmara de Pato Branco aprova mudança no PSIU e amplia exceções sonoras para eventos culturais e esportivos
Câmara aprova Orçamento de R$ 705 milhões para Pato Branco em 2026
UFFS sedia primeira edição do Circuito Sudoeste de Robótica com participação de escolas da região