Rejane Chiapetti Bravo, proprietária da Vertical Modas, de Francisco Beltrão

Natal mais digital este ano requer estratégia de vendas para pequenos negócios

Diante das mudanças no comportamento de consumo trazidas pela Covid-19, a expectativa é que o Natal seja mais digital neste ano. Mesmo com a reabertura dos estabelecimentos e o retorno do atendimento presencial, os empresários devem pensar em estratégias de vendas que contemplem os clientes que vão optar pelas compras online.

O Estudo global “Back to Business, Holiday Edition”, realizado pela Visa em oito mercados ao redor do mundo, incluindo o Brasil, apontou que 54% dos brasileiros entrevistados vão realizar a maioria das compras de final de ano no comércio eletrônico. A pesquisa mostra, que apesar da crise, 89% dos brasileiros pretendem fazer compras de Natal, sendo que a maioria (58%) deve optar por apoiar o comércio de bairro e por concentrar mais da metade das compras nesses tipos de estabelecimentos, seja de forma presencial ou online.  O otimismo com as vendas do final do ano já começou com a Black Friday, que aconteceu no último dia 27 de novembro. A consultora do Sebrae/PR, Mariana Carvalho, explica que a pandemia trouxe uma mudança significativa no perfil de compras do público.

“Durante a pandemia, fomos levados para a cultura do e-commerce. Muitas pessoas que nem pensavam em comprar online passaram a incluir isso na rotina. Mesmo que agora a pessoa possa ir até a loja, ela já aprendeu que, no online, as possibilidades são vastas”, enumera a consultora.

Em Francisco Beltrão, no sudoeste do Estado, a Vertical Modas, loja de confecções e acessórios, criou grupos de transmissão no Whatsapp, em que os produtos são divulgados. “O cliente pode escolher o modelo, cor, tamanho e combinar o pagamento. Enviamos o boleto pelo Whatsapp mesmo. A funcionária pode ainda fazer a embalagem de presente, seguindo todo o protocolo de higienização para a Covid-19. A pessoa pode vir apenas retirar o pacote, sem ter contato com a peça que será dada de presente”, explica Rejane Chiapetti Bravo, proprietária da loja. Ela revela que 50% das vendas já ocorrem no modo online.

 

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