O consumo de energia na área de concessão da Copel – que cobre 393 dos 399 municípios do Paraná – aumentou 0,3% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o primeiro resultado positivo desde o início da pandemia em março. Considerado o trimestre inteiro, julho e agosto incluídos, o consumo de energia no Estado, no entanto, apresentou queda de 2,8%, na comparação com o mesmo período de 2019.
Segundo a empresa, o desempenho trimestral é reflexo da pandemia do novo coronavírus, que desaqueceu a economia em 2020, mas a companhia considera que a atividade econômica já apresenta sinais de recuperação. O resultado é o do chamado “mercado fio” da distribuidora da Copel, que inclui tanto a energia fornecida a consumidores cativos, atendidos pela Copel Distribuição, quanto consumidores livres – empresas com demanda maior que 500 kW que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no mercado livre.
A classe comercial, na qual o volume de energia faturada até agosto estava equivalendo ao patamar de 2012, já demonstrou retomada no consumo. No entanto, este mercado ainda registrou queda de 4,8% na comparação com setembro de 2019, também em razão da pandemia. A classe industrial registrou alta de 1% na comparação com o mesmo mês de 2019. Os destaques novamente ficam com as classes residencial e rural, que registraram crescimento de 6,8% e 5,2%, respectivamente.
TRIMESTRE – O terceiro trimestre como um todo, na comparação com o mesmo período do ano passado, as classes industrial e comercial apresentaram queda no consumo de energia de 12,4% e de 16,1%, respectivamente. A classe rural apresentou alta de 2,9% entre julho e setembro, na comparação com 2019, e a classe residencial teve crescimento de 5,7% no consumo de energia na comparação dos períodos.
CONSUMIDORES – Embora a alta tímida no consumo de energia na comparação de setembro de 2019 e 2020, o número de clientes da Copel aumentou 2,2% neste mesmo período, o que representa 104 mil clientes a mais. A Copel alcançou 4,79 milhões de consumidores. Destes, 3,8 milhões são residenciais.
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