As Agências do Trabalhador do Paraná colocaram no mercado de trabalho 39.666 pessoas no período de março a setembro deste ano, em plena pandemia do novo coronavírus, segundo dados da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
O resultado é considerado positivo, embora menor que o do mesmo período do ano passado, quando ocorreram 61 mil intermediações. “O balanço é muito positivo porque abrange meses em que a retração da economia foi muito contundente, com drástica queda nas atividades das empresas e na oferta de emprego”, afirma o secretário Ney Leprevost.
Ele lembra que, além da retração na oferta de empregos, as agências do trabalhador chegaram a suspender o atendimento por um período, em obediência a medidas voltadas ao controle da epidemia, determinadas por autoridades de saúde. “Mas houve uma reação rápida e logo as agências se adaptaram”, informa Leprevost.
O secretário destaca que as unidades passaram a trabalhar com horário agendado, atendimento digital e até um chat criado para dar suporte a empresários e trabalhadores que tiveram dificuldade em concluir oferta e busca de empregos por meio de ferramentas digitais. “Essas medidas possibilitaram retomar a intermediação de vagas e o encaminhamento do trabalhador para um novo emprego”, diz Leprevost.
Ele também destaca o trabalho proativo feito pelos profissionais que atuam nas agências do trabalhador. “Estamos atuando para diminuir a crise no Paraná e fazer com que mais pessoas possam estar qualificadas para conseguir um emprego e assim gerar mais renda para as famílias”, afirma Leprevost.
Sudoeste – As cidades que mais colocaram trabalhadores com carteira assinada de março a setembro. Com 940; Francisco Beltrão (Sudoeste), com 721; Dois Vizinhos (Sudoeste) com 710 e Pato Branco, também no Sudoeste, com 595 colocados no mercado de trabalho.
Mais
Ações educativas da Copel valorizam patrimônio arqueológico do Paraná
Governo entrega maquinário para agricultura familiar em Nova Prata do Iguaçu
Cursos da UFFS atingem nota 5 no Enade